The global trend towards the exploitation of tuna by large commercial fleets is countered in the Azores by a commitment to quality over quantity.

The tuna fish is caught on the Azorean sea, using the Pole and Line method (1 man, 1 fishing rod, 1 fishhook, 1 tuna fish) without any sort of predatory activity, being the only fishing method to be considered Dolphin Safe and environmentally sustainable. It is then manually laboured in Santa Catarina’s factory.

The tuna fish is manually laboured, as well as the peeling and preparation of all of the ingredients for the tuna paste, as well as filling the containers and labelling them.

All of our tuna pastes are manually laboured, without any kind of emulsifiers, sweeteners, preservatives or any sort of additives or technological aids. Thus, it’s basically a handmade product.

Its ingredients, such as the milk, onions, peppers, garlic, parsley, red pepper paste, etc., all have their origin on the Fajãs of São Jorge as well, where all of the ingredients on this recipe are grown and cropped. Once again, this is an exclusively handcrafted product, where the onions, garlic and parsley, are all manually cut with all the love and care of the São Jorge’s people.

São Jorge has 8.000 inhabitants. Santa Catarina’s factory has a canning process that involves local resources and employs 120 women that would hardly find any other paying job on the island.

Women on the land…

On dry land, women dedicate themselves to processing the fish according to artisanal methods: hand washing, cooking, manual cleaning of skin, bones and dark tuna meat, separation of different parts of the tuna, and canning.

The bellies, the richest and fattest part of the tuna, give rise to the “Ventresca”, while the hand-worked backs become Fillets and Steaks.

Adding the technology and the best canning techniques to the tuna, it’s ensured the nutritive qualities and the best flavour.

Lastly, the tuna is served in fillets in olive oil or in brine, in chunks in olive oil, in vegetable oil or in brine and in pieces in vegetable oil or tomato sauce in pretty and appetizing packaging. The result is a tuna with an unmatched flavour and texture.

Homens no mar…

Enquanto isso, no mar, são os homens que fazem o trabalho. A centenária arte de pesca de salto e vara com isco vivo envolve o uso de uma técnica que permite puxar o peixe a bordo, com um movimento, tornando-o soltar. Quanto maior o peixe, mais difícil a manobra, e as mãos experientes necessárias para vencer todas as batalhas. Afinal, este é um duelo um para um, ao contrário do que acontece na pesca de arrastão praticado por grandes frotas comerciais.

A pesca do atum, além de respeitar o ecossistema marinho, tem vindo a empregar, ao longo de largos anos, numerosas famílias da ilha de São Jorge.

Toda a preparação do atum e das conservas, feita através das experientes mãos das mulheres da ilha, obedece às mais antigas práticas artesanais. É esta preocupação com a qualidade que permite aos consumidores encontrar no atum Santa Catarina um produto de excelência, com o sabor único do mar dos Açores.

A pesca “Salto e Vara” é um duelo diário homem e atum. Uma luta que, ao respeitar o peixe e o seu habitat, garante a subsistência das populações costeiras que vivem da atividade piscatória, contribuindo para a dinâmica económica da ilha de São Jorge.

A administração de Santa Catarina Indústria Conserveira, S.A. tem como objetivo e compromisso, assegurar a qualidade, legalidade e segurança alimentar das conservas de atum que fabrica e comercializa, através da implementação do referencial FSSC 22000.

O nosso compromisso é:

– Garantir a segurança alimentar e qualidade dos produtos fornecidos;

– Maximizar a satisfação do cliente e consumidor final, de modo a satisfazer as suas necessidades e expetativas;

– Responder às exigências do mercado, lançando novos produtos;

– Cumprir com os requisitos legais, normativos e de clientes;

– Manter uma comunicação eficaz com clientes, fornecedores e restantes partes interessadas;

– Envolver, formar e consciencializar continuamente todos os colaboradores em prol da melhoria contínua;

– Manter um nível adequado de condições de trabalho dos colaboradores promovendo a saúde e a segurança;

A administração compromete-se em proporcionar os recursos adequados para a implementação, manutenção e desenvolvimento do sistema, divulgá-lo e exigir o seu cumprimento, através do acompanhamento dos objetivos de qualidade e segurança alimentar.

A indústria de conservas existe na Vila da Calheta de São Jorge, desde os anos 40 do último século, tendo sido reativada pela Câmara Municipal da Calheta, com a fundação da Santa Catarina – Indústria Conserveira, S.A., no dia 5 abril de 1995.  No ano 2009, a empresa foi adquirida pelo Governo Regional dos Açores, por intermédio da Lotaçor – Serviço de Lotas dos Açores, S.A, depois de ter passado um período nas mãos do Grupo empresarial local “José Leovigildo”.

A fábrica Santa Catarina fica localizada à beira mar, na Fajã Grande da vila da Calheta, na ilha de São Jorge, do arquipélago dos Açores.

É uma empresa que se dedica exclusivamente ao fabrico de conservas de atum, que prima pela qualidade, aliando a tecnologia aos ancestrais métodos artesanais, sendo a fábrica, atualmente, a principal empregadora privada da ilha de São Jorge, com 139 elementos, sendo 19 masculinos e 120 femininos. Para uma ilha dita pequena ou ilha de periferia, é significativo o número de postos de trabalho que criou, pelo que encerra em si um autentico projeto de responsabilidade social.

A conserva Santa Catarina é feita com atum pescado através do método salto e vara (pesca artesanal com cana), um método que seleciona os melhores espécimes, salvaguardando a preservação da espécie e respeitando o ecossistema marinho, protegendo os golfinhos, o que lhe valeu por parte da organização não governamental Earth Island Institute as certificações “Dolphin Safe” e “Friend of the sea”, sendo a primeira pesca do atum no mundo a obter estes galardões; um verdadeiro exemplo de sustentabilidade.

Esta jovem indústria apostou na qualidade, laborando essencialmente atum em fresco, pescado no mar dos Açores, que é depois transportado para a fábrica onde é cozido, cortado/aparado e colocado em latas, à mão, onde posteriormente são adicionados os temperos (azeite, água, óleo vegetal), seladas as latas e prontas para a comercialização.

Santa Catarina tem capacidade de laboração diária para 12 toneladas de peixe. A laboração anual ronda as 2500 toneladas, o que se traduz anualmente em mais de 7 milhões de latas de conservas, que são vendidas no mercado regional, nacional e internacional. Em termos de exportação, 80% dos produtos são para o estrangeiro. Inglaterra e Itália

representam metade das vendas anuais. Neste momento, a marca está a entrar no mercado asiático e já introduziu conservas Santa Catarina em Macau e no Japão.

Apesar de algumas dificuldades financeiras sentidas nos últimos três anos, terá em 2013 um dos maiores volumes de negócios da sua história, mais de sete milhões de euros.

Apesar da crise e da retração no consumo, as vendas de conservas em Santa Catarina aumentam assim cerca de 15%, em comparação com 2012.

A marca além de ter ganho o prémio das conservas mais sustentáveis do mundo, outorgado pela Greenpeace, tem conseguido arrecadar reconhecimento na forma de distintos prémios para os seus produtos e tem hoje visibilidade nas principais lojas gourmet.

Distinguida com quatro galardões nos Concursos Nacionais de Produtos Alimentares, organizados pelo CNEMA e pela Feira Nacional da Agricultura, a conserveira Açoriana conquistou o prémio “Melhor dos Melhores” na categoria de Conservas de Atum, com o produto Filete de Atum com Tomilho, e conquistou as medalhas de ouro e prata, na categoria Pastas de Peixe, respetivamente, pelo Paté de Atum com Orégãos e pelo Paté de Atum, bem como uma medalha de prata na categoria Conservas de Atum, pelo Filete de Atum com Molho Cru. Dentro de fronteiras, também no concurso nacional de conservas de pescado, realizado em 2012, as conservas Santa Catarina conquistaram dois prémios: medalha de ouro para o filete de atum em azeite e molho cru e medalha de prata para o atum em azeite e piripiri.

• Relatório e Contas Santa Catarina, S.A. – 2015
• Relatório e Contas Campanha, LDA – 2015
• Relatório e Contas Santa Catarina, S.A. – 2016
Relatório e Contas Campanha, LDA – 2016
• Relatório e Contas Santa Catarina, S.A. – 2017
• Relatório e Contas Campanha, LDA – 2017
• Relatório e Contas Santa Catarina, S.A. – 2018
• Relatório e Contas Santa Catarina, S.A. – 2019
• Relatório e Contas Santa Catarina, S.A. – 2020
• Relatório e Contas Santa Catarina, S.A. – 2021

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